Sim, este é um texto seguido de uma playlist com músicas do Lenine. Mas, antes de apreciar suas músicas, precisamos falar sobre o ser humano tão bonito que ele é.

Músico, cantor, intérprete, compositor. Mas também defensor da natureza e amante de orquídeas. Ser Humano.

Ele se chama Oswaldo. Mas Lenine – seu segundo nome – combina mais com ele, acho. Talvez por ser único. Por si só, já carrega a tamanha identidade desse recifense-carioca-brasileiro.

Engajado em projetos sociais e ambientais, Lenine não faz só música. Ele parece que quer ajudar a mudar o mundo, nem que seja o mundo ao seu redor.

Suas letras, em sua grande maioria, são poesia pura. Contemplação da natureza, do simples, do belo, do essencial. “A vida é tão rara”.

Independentemente de suas posições políticas ou estilo de vida, Lenine tem um legado musical que inspira. Não falta brasilidade em seu som. E para os que têm orgulho de serem brasileiros como eu, isso é de encher os olhos e o coração.

Com musicalidade singular, ele mistura o batuque nordestino com o violão e a guitarra. Cria músicas trabalhadas, usa entonações de engajamento e divertimento ao mesmo tempo.

Lenine é essa mistura que deu um caldo maravilhoso de músicas intimistas, fortes, intensas, profundas, dançantes, alegres.

Brasilidade deveria ser seu segundo nome. Ao que me parece, ele tem orgulho de onde nasceu. Pelo menos demonstra isso em cada música em que ele resolve colocar um acordeon junto com uma levada intempestiva e um ritmo único.

Além disso, é um dos raros compositores de música popular que ousa trabalhar com compassos rítmicos inusitados e, só pra dar um tapa na cara da obviedade, consegue o impensável: canções incríveis que caem na boca da galera, como “Do it”.

Lenine, pra mim, é um cara que não esconde sua humanidade, mas usa seu talento pra nos inspirar a sermos melhores, que transpira em forma de letra e música frases que todos nós pensamos, sentimos e queremos viver.

Acho que é isso. “Jack soul” brasileira como ele, quero aprender a ter “Paciência” nos momentos em que a vida me dá “Miedo”. O “Silêncio das estrelas” me faz buscar “O último pôr-do-sol”, já que “Aquilo que dá no coração” “É o que me interessa”, no final das contas.

Como ele diria, é “Simples Assim”.

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