A NETFLIX, num insight de pura felicidade, este ano, confirmou o retorno de Gilmore Girls!

O seriado dos anos 2000 que foi cancelado em 2007, retorna agora para um revival de quatro episódios, com 90 minutos cada, escritos e dirigidos em conjunto pela criadora da série e seu marido, Daniel Palladino, sob o título Gilmore Girls: Um Ano Para Recordar. Cada episódio será representado pelas quatro estações (inverno, primavera, verão e outono) no período de um ano.

Dia 25 de novembro, portanto, é nosso deadline para rever os 154 episódios das 7 inesquecíveis temporadas anteriores, antes do esperado lançamento.

Gilmore Girls conta a história do cotidiano da mãe solteira Lorelai Victoria Gilmore (Lauren Graham) e de sua filha Lorelai “Rory” Leigh Gilmore (Alexis Bledel), que vivem no pequeno povoado fictício de Stars Hollow, em Connecticut, pequena cidade com personagens bem peculiares e localizada há cerca de trinta minutos de Hartford.

E, de repente, temos 15 anos novamente.

Eu lhes asseguro que tentei assistir as 7 temporadas novamente antes de começar este texto, mas não consegui! É tanta emoção – e falta de tempo, mesmo, rs – que preferi escrever, ansiosa pelo dia 25 de novembro, sobre os motivos que me levarão a não perder a estreia desse revival. (Peço aos fãs mais dedicados a gentileza de colocarem nos comentários as coisas que eu esquecer por aqui, por favor).

Então, lá vamos nós para a lista dos 10 motivos para você assistir Gilmore Girls antes do Revival (eu poderia fazer 1.580 motivos, mas não ia dar tempo de terminar até o dia 25!):

1. Aprender a rir das diversas situações da vida.

Lorelai e Rory são mãe e filha, e são amigas. Elas sabem rir da vida. E não é a risada de sarrista. É a risada de que “o que não pode ser remediado, remediado está”, saca? Elas são mais leves, mesmo sendo infinitamente complexas.

2. Refletir sobre o relacionamento entre mãe e filha.

Um enigma eterno, com um amor imensurável e muita genética. Lorelai X Emily. Emily X Lorelai I. Lorelai X Rory. Rory X Emily. Já deu pra perceber que, mais complexa que essa relação, só a tentativa de explicá-la!

3. Pensar sobre questões importantes

Temas como política, ética, educação rigorosa, crises entre classes, questionamentos sobre feminismo x machismo (Dona Reed Show) são tratados com sutileza, mas contundência. Pra adolescente e pra gente grande aprender.

4. Sofrer com amores possíveis X impossíveis.

O quanto queremos os amores possíveis e o quanto desejamos os amores impossíveis? Qual a relação entre o que é possível e o que nos tira o fôlego? Tanto Lorelai quanto Rory viverão esse dilema por toda a série.

5. Lembrar da importância da lealdade entre amigos

Como ter amigos como a Sookie e a Lane? Quero uma só, pra viagem, por favor. E que ela se adapte às minhas neuras e complicações. Ainda que vá pra Coreia ou seja fanática por cozinha, que seja tão leal quanto elas.

6. Quebrar um pouquinho as regras

Regras e mais regras. Em geral, devemos respeitá-las todas. Porém, se infringirmos algumas em prol do espírito aventureiro, e sem trazer nenhum prejuízo ao próximo, pode ser engraçado e inesquecível. Como fazer guerrinha de comida no final da festa de 16 anos da Rory, por exemplo.

7. Lembrar que o que importa é o caminho e não o destino

Entre idas e vindas da vida, as protagonistas mostram a difícil equação de conviver com os planejadores (eu! E Rory, no caso) e com os de espírito livre (maioria dos amigos, inclusive meu marido, e Lorelai, no caso). Não importa se é uma visita inesperada a Harvard ou um mochilão pela Europa. As duas têm espírito aventureiro.

8. Inspirar-se com livros e filmes clássicos citados com maestria

Dá vontade de lê-los e de assisti-los – novamente ou não, tipo a primeira gravação de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. A trilha sonora e as músicas/bandas faladas e ouvidas na série inteira também são incríveis. Bandas dos anos 80, 90. Mais amor, impossível.

9. Repensar escolhas estudantis e profissionais

Harvard? Yale? E como fica a mulher-menina que, com 32 anos se vê podendo estudar novamente e, de repente, empreender e montar sua própria pousada com sua melhor amiga? E o pai-avô, que se aposenta e precisa se reinventar? E o cara da lanchonete, que sempre foi o cara da lanchonete onde, antes, era a loja de ferramentas do seu pai? Crises profissionais que todos nós temos!

10. Olhar-se no espelho

O seriado transborda amor. E relacionamentos. E amizade. E risadas. E piadas internas. E crises. Bom, acho que nós, aqui, de trinta e uns, amamos esses temas, não?