“Após se entregar à polícia, um brilhante fugitivo oferece ajuda ao FBI, mas apenas se a novata Elizabeth Keen for sua parceira” é o irresistível argumento de “The Blacklist” (ou “Lista Negra”), cuja primeira temporada foi ao ar em 2013.

Blacklist me atraiu logo de cara porque sempre achei livros, filmes e séries de investigação viciantes (que o digam os autores da série Vagalume, Agatha Christie e Sir Arthur Conan Doyle).

Mas, já no primeiro episódio, aquilo que poderia ser mais do mesmo me ganhou com sua trama bem escrita, seus personagens cativantes e sua trilha sonora matadora.

Tudo tem ritmo: os episódios são independentes – cada um tem começo, meio e fim – e, ao mesmo tempo, contam uma história maior, surpreendente, cheia de reviravoltas mirabolantes (ou seja: prepare-se para ver sempre um final que te deixa “desesperado” para assistir “só mais um episódio” e, assim, virar a noite emendando uma maratona).

Nem consigo dizer qual das 3 temporadas que assisti foi a melhor. Cada uma teve uma grande revelação (ou muitas?) ou uma mudança de rumo que me fez cair o queixo. Mas não vou dar nenhum spoiler por aqui (adoro o suspense policial). Só digo que a coisa esquenta MESMO.

Falando em ritmo, palmas para a trilha sonora. Sem dúvidas, a primeira e a segunda temporadas foram as que deram maior importância para a escolha das músicas (acho que a trilha sonora é uma personagem muito importante nesta trama). Na terceira temporada ela se mantém em altíssimo nível mas, infelizmente, perdeu a importância à medida que a série ganhou novos rumos.

A minha playlist com a trilha de Blacklist ainda está em construção, já que gosto de adicionar as músicas preferidas da série conforme assisto aos episódios.

Destaco as maravilhosas: “No Sugar in My Coffee”, “Sympathy for the Devil”, “Citizen”, “Just Breath”, “Go it Alone” e “Budapest”. Matadoras!

Dica de uma pessoa que ama trilhas sonoras: é possível descobrir música por música, trilha por trilha (desta e de outras séries e filmes), no site What Song. Lá, além de músicas e artistas organizados por série e episódio, há um descritivo da cena e do minuto exato onde a música aparece: viciante! Tem também links para iTunes, Amazon e Spotify. Mas não entre no site nem leia as cenas antes de assistir aos episódios.

Como se tudo isso já não bastasse, os personagens e atores são simplesmente ótimos. Escalado para fazer o anti-herói (e malvado favorito) Raymond Reddington, James Spader está no auge da sua carreira (e ganhou 2 Globos de Ouro pela atuação nessa série). Você deve se lembrar dele no inesquecível “A garota de rosa-shocking”, sucesso entre os adolescentes nos anos 80 (ok, confesso que sou da turma do trinta e muitas, digo, quarenta). Ele é irônico, icônico e irritante, quando quer.

Já Liz (ou Keen) é o contraponto e eixo central da trama, e como ela cresce no papel e nas temporadas! Sem dar muitos detalhes, mas já partindo para os galãs, duvido que as meninas não dividam seus corações entre Tom e Ressler.

“Give a go” na primeira temporada!

Na NETFLIX tem todos os episódios, até a terceira temporada. A NBC americana e o canal AXN exibem atualmente a 4ª temporada (em 2016). Estou esperando ansiosamente por ela.

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