Se você é eclético como eu, já se permitiu navegar pelas ondas da Bossa Nova. Pode ser até que esse seja seu ritmo favorito – afinal, você resolveu ler um texto cujo título continha as palavras “convite”, “apaixonar” e “bossa nova”.
But, se você ainda não se deu essa chance, continue aqui comigo. Eu sei, você pode listar N motivos para não ser fã de música brasileira. Você tem conceitos pré-estabelecidos. Você tem razões pessoais. Você é da turma do rock (ou funk, ou sertanejo, ou whatever). Você acha monótono. Você não gosta muito de mimimi.
Quero fazer um convite a você: permita-se conhecer, em linhas gerais, a Nossa Bossa Nova.
Sim, nós criamos esse ritmo. Eu conjugo o “nós”, porque isso é obra brasileira. O conteúdo rítmico, harmônico e melódico tem a assinatura de pessoas que colocaram em seu cadastro: nacionalidade brasileira.
Gringos criaram o jazz e o blues, e você os respeita. Ei, nós fizemos este aqui: a Bossa Nova.
O ritmo com certa “malemolência”. Um estilo de melodias não previsíveis, mas incrivelmente bem acompanhadas de uma harmonia estruturada em sétimas e nonas maiores, com cadências não convencionais. Brilho. Força. Personalidade musical brasileira.
Perdoem-me estudiosos, professores de música, amigos instrumentistas que conhecem um universo a mais de técnica que eu, e mais ainda da Bossa Nova. Essa playlist foi um jeito, talvez amador, de tentar reunir as belezas que ficam escondidas nesse ritmo, pelo qual tenho muito respeito e apreço. E do qual me orgulho.
Das batutas de Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Morais, cariocas da gema e amantes da Língua Portuguesa, surgiu a Bossa Nova. Com a maestria de Toquinho, João Gilberto, e as interpretações incríveis de Miúcha, Elis Regina, criou-se esse jeitão – tão nosso – de tocar e cantar. (Nem preciso dizer que outros tantos artistas igualmente importantes, que sou incapaz de citar por falta de aprofundamento no tema, também fizeram parte dessa história).
Mas esta é uma playlist apaixonada, apenas.
Tem versões originais, versões atualizadas, novos intérpretes. Ou não.
Se quiser, é só entrar. A casa está aberta. Porta escancarada.
Meu desejo é que você sinta, também, orgulho de ser brasileiro. A Bossa Nova saiu daqui, alcançou o mundo, e está a um “play” de distância de você.
Vem?
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