Atenção, terráqueos: gastar mais horas no Facebook que convivendo socialmente no mundo real gera depressão e outras dores – alguém já deve ter provado.
Nessa tal sociedade infoxicada onde todos sabem muito sobre quase nada, somos obrigados a conviver com todo tipo de gentalha. Umas poucas, interessantes. Outras muitas, extremamente irritantes.
Fato é que estamos cercados de chatos
– isso quando não somos nós, os próprios.
Nem que seja só para o exercício do desabafo, eis aqui alguns dos que me rodeiam:
O rabugento chateado
Reclama do trânsito, do frio, do calor, da política, da economia, da esposa, do vizinho. Todas as indiretas do muuuundo são para ele. Magoa-se com facilidade. Sua linha do tempo é, basicamente, um convite à depressão.
O pensador inoportuno
Compartilha textos reflexivos com imagens bonitas, e nem se importa em checar se a frase sem concordância verbal é mesmo do Drummond. Ficou triste com o fim do Orkut e migrou para o Facebook. Prolifera-se rapidamente em grupos de Whatsapp.
O egocêntrico carente
Altera sua foto de perfil com frequência. Recebe cada curtida como uma massagem no ego. A selfie vem acompanhada de trechos de auto-ajuda, religiosos ou musicais, sempre desconexos da imagem, para disfarçar sua falta de conteúdo.
O bem-sucedido poderoso
De aeroporto em aeroporto, ostenta fotos de suas cansativas viagens de trabalho e de seus merecidos happy hours. Exalta suas conquistas, indiferente à vida infeliz do resto da humanidade.
O dono da verdade
Seja sobre política, religião ou futebol, ele entende do assunto. Os outros são burros, ignorantes, dentre outras qualidades menos educadas que usa para mencioná-los. Ele é quem sabe o que é certo. Você não passa de um verme bisonho.
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Será sua benfeitoria em prol da humanidade.
E que chova Simancol. Amém.
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