Seis coisas que podem mudar em você, mesmo sem você querer

O que é mudança na vida? É evoluir. Só que até mesmo o conceito de “evolução na vida” geralmente muda de acordo com os anos que vamos acumulando.

Acompanhe aqui algumas dessas mudanças pelas quais você pode estar passando aos 30 anos:

1. Aos 20 e poucos anos, queremos mudar o mundo. Já aos 30 e muitos, a gente percebe que não consegue.

Vemos que não conseguimos mudar os nossos companheiros e companheiras. Nem mesmo os nossos filhos ou os nossos pais… Aliás, a gente percebe que não consegue nem mudar a nós mesmos, se não quisermos de verdade. No entanto, se quisermos, pode ser uma mudança tão radical que nem necessite de companheiros para acontecer. Também percebemos que mudar alguns detalhes na gente mesmo é uma grande e bela mudança. E, sobre mudar a quem a gente ama, vemos que gostamos deles apesar de tudo aquilo que gostaríamos de mudar. São os primeiros indícios de que estamos começando a chegar na maturidade. Dizem que maturidade é “amar apesar de” e não “amar por isso ou aquilo”.

2. Aos 20 e poucos anos, queremos explorar tudo e todos. Já aos 30 e muitos, a gente percebe que tudo e todos é muita coisa.

Aos 20, a gente quer mudar de casa, de cidade, de país, de planeta. Queremos quantidade ao invés de qualidade. Aos 30, entendemos que quem quer tudo não tem quase nada. Que o melhor mesmo é eleger poucos e bons. Fazer disso o nosso pequeno mundo. E esse pequeno mundo será tudo para a gente.

3. Aos 20 e poucos anos, queremos intensidade. Já aos 30 e muitos, queremos qualidade.

Aos 20 e poucos, a gente acha que quase tudo de que a gente precisa é um colchão no chão, Wi-Fi e cerveja barata. Já aos 30, sentimos dores na coluna se dormirmos com frequência em um colchão ruim, e o fígado já começa a dar os primeiros avisos de que tomar MUITA cerveja (barata ou cara) não é lá a decisão mais sábia… Melhor é tomar uma boa cerveja ou um bom vinho, mas com certa moderação.

4. Aos 20 e poucos anos, temos uma visão utópica do trabalho. Já aos 30, percebemos que aquele trabalho formal não era tão chato assim.

Aos 20, a gente tem uma visão utópica de um trabalho real que nos permita ter também um tempo livre para investir em nossos projetos pessoais (que considerarmos ser super criativos e inovadores). Assim, logo seremos reconhecidos como gênios e ganharemos muito dinheiro para, então, largar esse nosso emprego que achamos muito chato, na real. Já aos 30, percebemos que esse trabalho formal não era tão chato assim. Na verdade, era muito bom considerando a vida real que vivemos. Esse trabalho simplesmente era a vida real. Com todos os seus prós e contras, concordemos ou não com isso. É lógico, porém, que sempre temos a liberdade de procurar algo melhor, se não estivermos satisfeitos.

5. Aos 20 e poucos anos, baixamos – e usamos – todo e qualquer tipo de aplicativo no celular. Já aos 30 e muitos, a gente dorme com o celular na mão e deleta sem querer diversos desses aplicativos.

Para falar a verdade, aos 20 e poucos nem tínhamos smartphones e muito menos aplicativos para baixar. Já aos 30 e muitos, cansados com o peso das responsabilidades, não é raro dormirmos com o celular na mão e deletarmos sem querer diversos desses aplicativos que baixamos ontem (mas achamos ter baixado num passado distante em que éramos mais jovens).

6. Aos 20 e poucos anos, vivemos como se não houvesse amanhã. Já aos 30, a gente sabe que, na verdade, não há.

Aos 20, bebemos, dançamos, brincamos, dirigimos, nadamos, pulamos como se não houvesse amanhã, e sem sentir nenhuma dor ou ressaca. Por muitas vezes, nem lembramos exatamente o que fizemos no dia anterior. Já aos 30, fazemos tudo isso com mais moderação. Queremos viver o hoje. Ainda que nossos filhos e sobrinhos comecem a fazer tudo isso como se não houvesse amanhã.

Esses são só alguns exemplos, de muitos. E tudo isso é apenas uma grande observação. Isso tudo que você leu aí em cima não é verdade. Pelo menos não é verdade absoluta. Cada pessoa é uma pessoa.

Qualquer lista deste tipo não vale para todos. O importante mesmo é sempre mudar e evoluir. Seja como for.